O chamado se concretiza quando o amor de Deus ressoa em nosso coração. Então em nosso interior surge uma força que direciona nossa vida, nosso interesse para algo forte e especial, por vezes irresistível, que queremos viver, ser.
A vocação se vislumbra no jovem quando seus olhos brilham, seu coração anseia por algo, quando acredita que vale a pena dedicar suas energias, apostar seu futuro,testar e aprimorar suas capacidades numa única direção/opção. Onde e quando o jovem sente que faz a diferença, que pode contribuir, que será valorizado, que poderá amar e ser amado. Um dos caminhos ou campos para abraçar a vocação com sentido é a Vida Religiosa Consagrada.
Em relação a uma pessoa adulta ou idosa a vocação se confirma quando com brilho no olhar, coração acelerado ela é capaz de dar o testemunho: “Se fosse para começar, faria tudo de novo”.
Nasceu pra isso; leva jeito ou faz por vocação são falas comuns que dão a impressão de que vocação é algo dado/ pronto. Na essência Vocação é um dom concedido por Deus – A iniciativa é de Deus – mas sua concretização em nosso viver, precisa da nossa acolhida e cultivo. Recentemente numa de suas entrevistas Hortência (ex-jogadora de basquete) disse: “Não adianta ter talento, para brilhar tem que treinar muito. Rala que rola”. Para Deus somos pedra preciosa. Ele não mede esforços para nos proteger/cuidar (Cf. Is 43, 7-14). Somos o barro na mão do Oleiro (Cf. Jr 18, 1-10). À medida que nos entregamos, que confiamos em seu amor Ele nos transforma, nos ajuda a atingir nosso melhor, realizar nosso potencial. Assim somos felizes e partilhamos o bem que nos tornamos.
“Vocação é um sim a Deus, à vida e aos irmãos”.